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Enfim um mar para uma ilha

Autor: Anderson Nazário

Por mais óbvio e estranho que pareça o título deste artigo, cabe esclarecer que o mar só pode ser desfrutado pelos habitantes de uma ilha, quando dela eles podem sair e navegar. Em uma ilha que não se possa iniciar uma navegação, o mar serve apenas para contemplação e fotografias. Mas esta semana ficou marcada na história de Florianópolis, diante do fato de oito marinas e garagens náuticas receberem da FATMA a licença ambiental de operação, através do projeto “Marina Legal”, promovido pela ACATMAR, que buscou técnicos parceiros que igualmente se dedicaram a este mesmo objetivo. Tal projeto consiste na coordenação dos esforços das empresas beneficiadas, que se uniram e contrataram profissionais para regularizar suas atividades, iniciadas na informalidade e que em alguns casos estavam em processo de licenciamento há uma década. Neste particular, frisa-se que uma vez demonstrada determinada exigência legal, em nenhum momento, qualquer dos empreendedores jamais se furtou de cumpri-la. Como o projeto “Marina Legal” foi finalizado em dois anos, com licenciamento de 100% dos interessados, fica comprovada a viabilidade técnica e ambiental de estruturas de apoio náuticos em Florianópolis, que agora poderão melhor atender os amantes da náutica, quer seja da área esportiva, pesca ou passeio. Porém, o mais importante avanço conquistado, foi a sinergia de todos os órgãos públicos, que indistintamente foram ávidos e rápidos em bem analisar e cobrar as exigências da legislação. Como integrante da equipe técnica, fico feliz em agradecer a todos os envolvidos, especialmente os servidores da FATMA, Marinha do Brasil, SPU e Município de Florianópolis. Cabe agora continuar a torcer para que outros empreendedores, cumprindo a legislação vigente, se aventurem no mercado náutico e ofereçam mais oportunidades aos amantes do mar.


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